Estes dias vi um POST que falava que os adolescentes eram chatos porque tinham um problema hormonal e que eles "melhorariam" com o tempo. Essa afirmação justamente em um perfil relacionado a psiquê humana né incomodou grandemente, até porque eu tenho um adolescente na minha casa e acho tão interessante e lindo esse amadurecimento e essa "chatice" própria da idade que faz com que sejam mais ainda apreciados.

Acontece que a adolescência é um período de vida muito novo falando em ambiente social pois até a década de 70, ou a pessoa era criança ou era adulta.
A adolescência foi considerada como a fase de transição entre a criança e o adulto.
Nesta fase da vida a pessoa sofre grandes transformações,como disse o POST que li, e seus hormônios da vida adulta começam a ser produzidos alterando sua estrutura física, os pelos crescem, a voz muda, as meninas ganham seios, o corpo toma forma de adulto e entre tantas outras mudanças existe também importantes mudanças mentais.
Estão em uma fase de cobrança social muito grande, perdem os mimos de criança e precisam começar a ser independente e se virar por si mesmos, nesta fase começam a enxergar os defeitos dos seus pais ou cuidadores que antes tinham como heróis e isso gera um conflito e uma desilusão, não sabem o que querem mas precisam tomar decisões que muitas vezes é para a vida toda.
Entre tudo isso existe os adultos que não entendem esta batalha que estes adolescentes vivem diariamente e a todo momento os chamam de chatos pois ainda esperam que aceitem tudo como a criança mas que tenham autonomia como adulto, mas isso é impossível, pois é agora que seu eu, suas vontades, suas ideias e opiniões estão sendo formadas e agora ele é capaz de expressa-las com clareza.
Por tudo isso os adolescentes precisam de ajuda, amor, carinho e paciência nesta fase da vida.
Saber impregar-lhes limites e amorosidade é uma tarefa que cabe aos pais ou cuidadores e que estes entendam que talvez esta fase da vida seja a mais difícil para o indivíduo que esta sendo formado. 
O diálogo é fundamental, ter um diálogo aberto com eles, estar disponível sem julgamentos mas como ponto de sustentação e alguem que ele possa contar para estar junto com ele dentro do barco navegando pela vida, que deu o leme a ele mas que se mantém ao seu lado com a mão em seu ombro.

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